O Carnaval veio e foi embora, e observei a dinâmica dos relacionamentos nesses dias de folia. É a festa da carne. É a época do ano em que tudo é permitido. Essa é a graça!
Acompanhei as aventuras de amigas que, embarcando nessa onda, se abriram para a possibilidade de um relacionamento fortuito. Conseguiram, lógico. E como no Carnaval tudo é mais intenso, esses encontros também o foram. Mas no dia seguinte era uma rebordosa... Olhares compridos, ouvidos atentos esperando o telefone tocar... E nada.
Mandei-as ler o blog do Fabio Fernandes,
Devaneios de um qualquer, onde ele lista as regras de comportamento para mulheres no
dia seguinte: “Nunca tome a iniciativa de ligar. Se ele não te procurar, esqueça!”
Esse preâmbulo é para chegar ao seguinte: experiência já me fez compreender que esse tipo de encontro fortuito pode ser uma armadilha, porque o primeiro elo é o sexo. Caso evolua para uma relação, acabamos fazendo concessões porque o sexo é bom. Mas não é tudo. NÃO É POSSÍVEL PASSAR 24 HORAS POR DIA TRANSANDO. Infelizmente...
Vi a tristeza das minhas amigas que, na verdade, queriam ter recebido afeto, enquanto tiveram sexo. É uma confusão que todo mundo faz, eu mesma já caí nessa várias vezes.
A saída, talvez, seja tentar seguir o conselho do Padre Flynn, do filme
Dúvida. Quando um dos alunos lhe diz que tem vergonha de chamar as moças para dançar nas festas, por receio de receber um ‘
não’, ele aconselha: “J
ust don´t take it to the heart”.
É difícil para nós, mulheres, Padre Flynn!... Muito difícil...