domingo, 22 de novembro de 2009

Balada Literária



Estou em São Paulo para a Balada Literária promovida pelo escritor Marcelino Freire, mas ainda não consegui assistir a nenhuma palestra... Por enquanto, é festa. Vejam o blog da também escritora Ivana Arruda Leite, com os registros da noite deste sábado no bar Mercearia:
http://doidivana.wordpress.com/

Quem tiver paciência de rolar a barra lateral vai me ver no meio das fotos...

O plano é assisitir a Lygia Fagundes Telles conversando com Manuel da Costa Pinto e outros escritores convidados da Balada, às 14h30, na Livraria da Vila. Vamos ... (cansada!)

Aqui, a programação completa do evento: http://baladaliteraria.zip.net/



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Fotos e um breve registro

Amigos, foi uma semana intensa... Muito trabalho e estou bastante cansada, mas o resultado foi considerado excelente por todos os envolvidos e estamos todos felizes!

Muito se falou de ebook e ereader. Muitas questões e poucas respostas. O importante é que o evento deu uma chacoalhada em quem vinha acompanhando a evolução do suporte para o livro com perplexidade. Agora, sabemos do que se trata, ouvimos gente que acompanha o panorama e reflete sobre ele. Temos o que dizer, opiniões começam a se formar. Principalmente, estamos ligados ao presente, nos sentindo vivos e integrados. Subimos no bonde da História!

Obrigada a todos que compareceram, haverá outras oportunidade para os que não foram. Abaixo, alguns registros do primeiro e do segundo dia.




Ao fim da mesa de quarta-feira: Lucia Riff (esq.), Rui Campos, eu, Suzana Vargas, Carla Branco (gestora de projetos culturais da Oi) e Carlo Carrenho. Todos felizes!


A platéia do Oi Futuro Ipanema, lotada e interessada. Teve gente que compareceu aos três dias de evento., inclusive às oficinas à tarde.


Nossos convidados no palco: Álvaro da Costa e Silva, o Marechal (editor do caderno Idéias do JB, o segundo da esq. para dir.) fez mediação engraçada e brilhante.



No primeiro dia, Fabiano Vianna (esq.) - o homem das fotonovelas (umas graças! http://www.crepusculo.com.br/), eu, Heloisa Buarque de Hollanda, Suzana Vargas, Murilo Marinho - o criador do e-reader nacional e Diego, gerente do projeto - e Fábio Earp. Este último, fez um exercício de futurologia muito consistente. O cara é o autor do único estudo sobre a cadeia produtiva do livro realizado no Brasil, e saca muuuuito do assunto.
Em breve, postarei as fotos do último dia. Obrigada por acompanhar o blog!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Livro@Futuro.com

Amigos, a vida quando acontece, resolve acontecer toda de uma vez. As coisas boas também.(Normalmente as pessoas só prestam atenção quando as coisas ruins se acumulam). Então, aí está o grande evento na semana que vem. A entrada é franca. Quem mora no Rio pode ir. Vou adorar receber vocês lá. Até!



Livro@futuro.com
Ideias, debates e workshops sobre livro e leitura na web

Discutir o futuro do livro como produto e objeto de consumo frente à revolução provocada pelos leitores digitais é a proposta do seminário Livro@Futuro.com, realizado no Oi Futuro em Ipanema (RJ), nos dias 16, 18 e 19 de novembro. O evento terá mesas-redondas reunindo profissionais de todos os segmentos do mercado editorial e representantes da criação literária nacional, além de workshops sobre novos recursos de expressão criativa na rede. Todas as atividades têm entrada franca.

Com patrocínio da Oi, o projeto tem curadoria e produção minha e de Suzana Vargas, diretora da Estação das Letras (http://www.estacaodasletras.com.br/).

MESAS-REDONDAS Horário: 19h30 às 21h –(senhas serão distribuídas com meia hora de antecedência)

Dia 16 de novembro, segunda-feira
Livro digital: apocalipse ou integração? A revolução digital na indústria cultural
Participantes: Heloísa Buarque de Hollanda, editora do Portal Literal e da Aeroplano Editora e curadora da antologia digital Enter; Murilo Marinho, diretor da Mix Tecnologia e criador do Mix Leitor D, o primeiro leitor nacional de ebooks; Fábio Sá Earp, economista autor do estudo A economia da cadeia produtiva do livro, produzido para o BNDES.
Mediadora: Manya Millen, editora do caderno Prosa & Verso do jornal O Globo.

Dia 18 de novembro, terça-feira
O Brasil como mercado para o livro virtual
Participantes: Lucia Riff, agente literária diretora da Agência Riff; Rui Campos, sócio-diretor da Livraria da Travessa; Carlo Carrenho, publisher da Thomas Nelson Brasil.
Mediador: Álvaro Costa e Silva, editor do caderno Idéias do Jornal do Brasil.

Dia 19 de novembro, quinta-feira
Da criação à web – Modos de produção, leitura e divulgação na era digital
Participantes: Michel Melamed, artista e escritor; Ítalo Moriconi, escritor e crítico literário; Ana Paula Maia, escritora.
Mediador: Almir de Freitas, editor sênior da Revista Bravo!

WORKSHOPS (15h às 18h - 30 vagas; inscrições: 21-3237-3947 e 3201-3010).

Dia 16, segunda-feira
Revistas literárias na internet – Como fazer?
Oficina com Márcio-André e Victor Paes, escritores e editores da revista digital Confraria do vento, especializada em cultura contemporânea: http://www.confrariadovento.com/

Dia 18, quarta-feira
Oficina de fotonovela na internet
Oficina com FABZ, arquiteto e designer, criador das fotonovelas eletrônicas do site O Crepúsculo: http://www.crepusculo.com.br/

Dia 19, quinta-feira
Como publicar seu livro na internet
Oficina com Ana Paula Maia, escritora, autora dos romances O Habitante Das Falhas Subterrâneas e A Guerra dos Bastardos. Mantém o blog: http://www.killing-travis.blogspot.com/

Oi Futuro em Ipanema – Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema (Próximo à Praça General Osório). Tels.: (21) 3201-3010
http://www.oifuturo.org.br/

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Desdobramento: Martha no Portal da Revista Época

Amigos, a matéria na veja especial teve um desdobramento inesperado. Fui convidada por Ruth de Aquino, diretora da Revista Época no Rio, a escrever um texto sobre minha mãe para o blog Mulher 7 X 7, que ela mantém junto com outras seis jornalistas.

Ruth, para quem não sabe, foi a primeira mulher a ser diretora de redação de um jornal brasileiro, O Dia. Ela foi minha chefe no período 1997-1998, quando eu assinava a página Religião & Fé, no jornal.

O convite da Ruth trouxe a oportunidade de contar o outro lado da história. O lado sombrio, difícil e dolorido - talvez o mais valioso. Quem quiser se aventurar, vá lá:

http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/11/11/martha-a-primeira-miss-brasilia-ha-50-anos/

Muito obrigada, Ruth!

domingo, 8 de novembro de 2009

Miss Martha na VEJA Especial - 50 anos de Brasília

Milagres acontecem todos os dias... Só temos que ter olhos e coração para ver. Eles não acontecem na hora em que a gente quer, é preciso saber esperar...

No final de Julho, li no informativo Jornalistas & Cia, que abastece de informações o mercado de jornalismo, que a Veja estava preparando uma edição especial, comemorativa dos 50 anos da fundação de Brasília.

A pequena nota revelava o nome e o email do editor, Fábio Altman, dizendo que nos próximos meses estaria encarregado exclusivamente dessa tarefa. Ao ler isso, surgiu uma idéia... Uma semente que tratei de plantar imediatamente: escrevi ao jornalista me apresentando e contando sobre a minha mãe, que estava muito doente, mas era a 1º Miss Brasília.

Fabio não apenas me respondeu como enviou uma repórter à Vila do Sol, onde minha mãe mora, para entrevistá-la. Eu avisei:

- Não sei se vai render...

Mas ela fez questão de ir assim mesmo.


Em agosto, recebemos a visita de Debora Chaves, que conversou com minha mãe (na medida do possível, então), olhou atenciosamente todo o álbum de fotografias em que estão guardadas todas as fotos e recortes de jornais da época.

Mais alguns meses se passaram e esta semana recebi um email do Fabio Altman avisando que a revista estaria nas bancas neste domingo - 8 de novembro - e que minha mãe estaria nela.

Confesso que minhas mãos tremeram ao abrir a revista... Mas lá está ela, sorridente, posando em frente ao Palácio do Planalto, quando Brasília era ainda um canteiro de obras.

Ohem! Vejam! É com muita alegria que eu narro essa história toda a vocês. Porque em agosto, eu não acreditava que minha mãe sobreviveria para ver sua foto estampada na revista de maior circulação do país, 50 anos após o período de maior glória em sua vida.

Sem dúvida, milagres acontecem.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Verão no Rio de Janeiro

Após quatro meses de chuva e frio quase ininterruptos, o sol brilha sobre o Rio de Janeiro. O verão chegou. Em todo lugar só se fala do calor, muito embora as reclamações contenham uma ponta de orgulho e felicidade por finalmente reconhecermos nossa cidade como ela realmente é. Antes, estava parecendo Londres!

O Rio de Janeiro tem muuuitos problemas. Eles estão estampados nas capas dos jornais do mundo inteiro, para todo mundo ver. Uma vergonha. Tanto, que o cantor Lobão mudou de cidade. Foi morar em São Paulo. Há duas semanas, ele escreveu um artigo no Estado de S. Paulo explicando o motivo da mudança. Falou que não aguentava mais os cariocas e o seu escapismo. Se temos futebol, praia e Carnaval, as balas perdidas podem voar por aí que nem ligamos. Não é bem assim.

A questão é que na praia, no Carnaval e no futebol, todos se encontram: ricos e pobres, honestos e marginais, homos e heteros, velhos e jovens, e por aí vai... Essas zonas de interseção mantem um equilíbrio tênue, que nos últimos tempos vem sendo quebrado com muita frequência. E nós sofremos, sim.

Tudo isso para dizer que esta semana eu curti - sem culpa - o primeiro dia de verão no Rio de Janeiro. Acordei cedinho, peguei a bicicleta e pedalei até o Arpoador. O mar estava calmo, verde e cheio de peixinhos. Idosos, crianças e gringos se banhavam com sorrisos de orelha a orelha. Nenhuma nuvem no céu azul turquesa. Concordo com um amigo que costuma dizer:

- Isso aqui ainda tem que piorar muito para ficar ruim.

Amigos e leitores quem não moram no Rio de Janeiro, eu os convido a visitar a cidade neste verão. Vamos sair e beber um chope. Pegar uma praia no fim de tarde e assistir ao por do sol no Arpoador. Ir à Lapa e sair num bloco de rua. Assistir a um clássico no Maracanã (essa eu passo!)

O máximo que pode acontecer é ter que fugir de um arrastão (eu tenho uma técnica: em vez de correr para o calçadão, a dica é ir para o mar, onde ninguém vai); correr de uma bala perdida; ficar queimado feito um pimentão. Mas desconfio que assim mesmo vocês vão gostar.



segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Amor em paz

Me pediram para escrever sobre o amor... Quem sou eu e com que propriedade posso fazer isso?

Sou um simples ser humano que já se apaixonou algumas vezes, amou poucas vezes e conheceu muita gente por aí. O que aprendi ao longo da vida é que para encontrar um amor é preciso - antes de olhar para fora e para os outros - prestar atenção a nós mesmos. Estamos realmente abertos? Prontos a nos deixar levar pelas mudanças e transformações promovidas pelo amor?

Porque um relacionamento de verdade traz esse movimento quase sempre acelerado, que nos faz ter a ilusão de que estamos perdendo o controle. E isso dá medo. (Bobagem! Não controlamos nada!)

A pessoa que atraímos, por sua vez, é um termômetro do nosso estado atual. Quem reclama que só atrai gente complicada deve olhar para si mesmo: eu sou complicado? Como? O que preciso fazer para mudar?

"Os semelhantes se atraem" é uma frase muito verdadeira que remete a outra, da Bíblia: "Diga-me com quem andas e te direi quem és."

Por fim, entre muitas outras coisas que poderia dizer sobre o amor, prefiro citar a dedicatória do livro Somos todos iguais nesta noite (Ed. Rocco), do escritor carioca Marcelo Moutinho para a esposa Flávia: "Para F., o amor em paz."

Sim, quando estamos em paz ao lado de uma pessoa é sinal de que chegamos lá.