quarta-feira, 7 de abril de 2010

O Rei Leão e o seu destino

Como mãe de duas crianças – hoje com 15 e 11 anos –, eu assisti todos os filmes da Disney. Alguns são meus favoritos: A pequena sereia, A Bela e a fera e... O Rei Leão.

Por isso, assim que decidi que encerraria minha viagem à Europa em Londres, comprei bilhetes para assistir ao musical no Lyceum Theatre, acompanhada da minha amiga, a tradutora Michelle Homden.

O Rei Leão é uma história divina porque fala sobre manter-se firme no seu caminho, seguir o seu destino, não perder a fé. Poucos dias antes de viajar, eu conversava com uma jovem amiga, que perdeu a mãe recentemente, e que ainda está muito triste. Ela me contou que havia ganhado um notebook em um concurso na faculdade, e eu disse:

- Viu? Quando a gente segue o nosso destino, as bênçãos vêm.

O Rei Leão, para quem não sabe, conta a história de um leãzinho chamado Simba, que está sendo preparado para ser rei. O tio, muito invejoso, forja a morte do irmão em um acidente impressionante e faz o jovem leão acreditar que ele foi o culpado. Depois disso, Simba foge e passam anos... Até ele assumir o seu destino.

No exílio, Simba constrói uma nova vida, mas é refém do passado. Enquanto isso, em sua aldeia natal, todos pensam que está morto. Mas o tempo – e o que é o tempo? – passa e um belo dia circunstâncias mágicas fazem com ele se depare com o fantasma de seu pai, que lhe diz:

- Lembre-se de quem você é...

O pai é quem nos põe de pé e nos dá direção no mundo material. Após o encontro, Simba ganha coragem e retorna, lutando bravamente para assumir seu lugar de rei. Logo vem um bebê que dará continuidade ao ciclo da vida.

O Rei Leão emociona e nos faz refletir sobre o tempo e a vida, que operam juntos levando-nos a situações que nos fazem crescer. Ao longo da nossa história, várias oportunidades nos são dadas para assumir o nosso destino, o nosso lugar no mundo. É pegar ou largar. Literalmente.


Abaixo, no palco do Lyceum Theatre, Simba e Nala, sua mulher, ao redor da feiticeira da tribo, que ergue o bebê nos braços.




10 comentários:

Anônimo disse...

Ah,permite?
Eu adoro quando você escreve desse jeito...Adorável.

Ótimo dia!

Valéria Martins disse...

Oi, Fernandes. Que bom que você voltou.

Neide disse...

Val,

Lindo texto. Eu também assistir ao Rei Leão,mais de uma vez,minha filha chorava e eu acabava chorando junto vendo a carinha triste dela. O Filme realmente nos ensina muito. Te uma frase que diz: O vento sempre sopra a favor, quando você sabe onde quer chegar, ou algo parecido....eu sempre acreditei que quando temos um objetivo, um sonho e buscamos, com determinação realizar, nada pode nos deter...

Também gostei da volta do ...(Fernandes?). Gosto do que ele escreve!!!

Mônica disse...

Valéria
Eu também gosto muito. Ainda mais porque er aum dos preferidos de minha turma.
Com carinho Monica

Anônimo disse...

Valéria,que bom que você também voltou.


Neide,obrigado pela gentileza.

Muadiê Maria disse...

O Rei Leão é mesmo muito bonito. Sou mãe de uma adolescente de 16 e , assim como vc, fiz pós graduação em Disney. Os meus preferidos: Mogli, Aristogatas, Robin Wood e apesar de muito triste, acho lindo também O cão e a Raposa.
São como calmantes pra mim.
beijo

Abel Sidney disse...

Estou no seu encalço e hoje fui brindado por mais um post.

O mito do herói está muito bem presente em O Rei Leão. E lembra a terceira parte de O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei.

Este assumir-se por inteiro, em face dos chamados da vida, que se renovam ao longo das nossas jornadas é fundamental para a nossa saúde espiritual, não é mesmo?

É isso.

Gerana Damulakis disse...

Adoro o que vc conta, e como conta.

Mônica disse...

Passei para dizer bom domingo!
Com carinho MOnica
A chuva te atrapalhou?

Helena Duarte disse...

Valéria que lindo post!!!
tô com muitas saudades de você, que papai do céu te ilumine todos os dias da sua vida!!
xeros pra ti!!!