Welcome to the end... To now... There´s nothing to fear... The Energy Never Dies...
No início do CD The end, o novo do Black Eyed Peas, a voz de Will.I.Am ecoa distorcida por sintetizadores. Ele dá as boas-vindas a uma nova era de tecnologia em que não adianta querer controlar a música. Está disponível na rede e todo mundo vai baixar. Mas ele não lamenta. Agradece no encarte do CD à toda a cadeia da música: desde os "contrutores da indústria" aos "artistas que tocam com a alma", passando pelos "criadores do negócio do rádio" e aos que "desenvolvem a nova tecnologia". E termina: "It is THE END of that paradigm... Art will continue to inspire us... Let´s have real relationships now... Hello!"
Eu admiro muito os Black Eyed Peas! Cada um toca sua carreira independente e se reúnem para fazer um disco sensacional como este. O título deu margem a boatos de que estariam se desligando. Nada disso! Ressurgem com um hit que segundo a repórter Mariana Timóteo, do caderno Ela do Globo, que acaba de voltar de um mês de férias nos EUA, é o que mais toca nas rádios de lá: Boom Boom Pow.
Sabendo que eles amam o Brasil e o Rio de Janeiro - gravaram um de seus primeiros videoclipes aqui e regravaram junto com Sérgio Mendes o clássico da Bossa Nova Mas que nada, de 1966 - é impossível não reconhecer a influência do funk carioca em Boom Boom Pow. A melhor música do CD, entretanto, na minha opinião, é a deliciosa I gotta feeling - um hino à alegria, à vida, ao amor e à amizade.
Vejam o poder dessa canção no vídeo abaixo, um show ao vivo em Chicago, apresentado por Oprah Winfrey, no qual eles comandam a coreografia de 21 mil pessoas! Viva The Black Eyed Peas!
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sábado, 26 de setembro de 2009
Freud e as mulheres
Essa semana, no dia 23 de setembro, completou-se 70 anos da morte de Sigmund Freud.
Nesse mesmo dia, quarta-feira, fui à Livraria Argumento e chamaram minha atenção dois livros recém-lançados de autores contemporâneos de diferentes nacionalidades, que vieram ao Brasil para a Bienal do Rio: A mulher foge, do israelense David Grossman e A mulher perdida, do australiano Tim Winton. Pobres homens! O que os leva a escrever romances com esses títulos?
Imediatamente me lembrei do artigo da psicanalista Maria Rita Kehl, publicado no jornal O Estado de S. Paulo domingo passado, em caderno especial em homenagem a Freud. Rita relembra a célebre pergunta de Freud à amiga Marie Bonaparte: "Mas afinal, o que querem as mulheres?"
O pai da psicanálise, segundo a estudiosa, não previu a virada de jogo e o papel que as mulheres assumiriam na sociedade do futuro. A mulher descrita por Freud em seus artigos é um ser delicado e inacessível, um mistério para o homem que nunca sabe como lhe dar prazer - exceto o prazer maior, da maternidade.
Isso corrobora minhas observações de que as mulheres, hoje em dia, tornaram-se tão livres e independentes - inclusive financeiramente - que os homens ficam paralizados diante delas, sem qualquer iniciativa, com medo de serem rejeitados. Hoje, eles esperam que nós tomemos a iniciativa!
A mulher por sua vez, ainda não abandonou completamente o sonho romântico do homem protetor, e espera que ele tome a iniciativa. Assim, vivemos um impasse que impede que muitos encontros, amor e felicidade se realizem.
Maria Rita encerra seu artigo tentanto responder à perguta de Freud: "Ora, eu quero o mesmo que você seu bobo!" Mas esse mesmo ainda é um mistério...
Nesse mesmo dia, quarta-feira, fui à Livraria Argumento e chamaram minha atenção dois livros recém-lançados de autores contemporâneos de diferentes nacionalidades, que vieram ao Brasil para a Bienal do Rio: A mulher foge, do israelense David Grossman e A mulher perdida, do australiano Tim Winton. Pobres homens! O que os leva a escrever romances com esses títulos?
Imediatamente me lembrei do artigo da psicanalista Maria Rita Kehl, publicado no jornal O Estado de S. Paulo domingo passado, em caderno especial em homenagem a Freud. Rita relembra a célebre pergunta de Freud à amiga Marie Bonaparte: "Mas afinal, o que querem as mulheres?"
O pai da psicanálise, segundo a estudiosa, não previu a virada de jogo e o papel que as mulheres assumiriam na sociedade do futuro. A mulher descrita por Freud em seus artigos é um ser delicado e inacessível, um mistério para o homem que nunca sabe como lhe dar prazer - exceto o prazer maior, da maternidade.
Isso corrobora minhas observações de que as mulheres, hoje em dia, tornaram-se tão livres e independentes - inclusive financeiramente - que os homens ficam paralizados diante delas, sem qualquer iniciativa, com medo de serem rejeitados. Hoje, eles esperam que nós tomemos a iniciativa!
A mulher por sua vez, ainda não abandonou completamente o sonho romântico do homem protetor, e espera que ele tome a iniciativa. Assim, vivemos um impasse que impede que muitos encontros, amor e felicidade se realizem.
Maria Rita encerra seu artigo tentanto responder à perguta de Freud: "Ora, eu quero o mesmo que você seu bobo!" Mas esse mesmo ainda é um mistério...

domingo, 20 de setembro de 2009
Valéria na Bienal
Sábado foi o grande dia - pelo menos para mim. Mais um "tijolo" na minha construção!
Comecei batendo um papinho com Mr. Robert Kyiosaki e sua esposa Kim na Sala dos Autores. Às 15h, começou a palestra dele no Auditório Euclides da Cunha, o maior dentro da Bienal. A platéia estava lotada de fãs e gente interessada em aprender a ficar rico. Algo que ele disse e repetiu: "Nunca diga não tenho dinheiro para isso, mas sim como posso ter dinheiro para isso? Se ficarem repetindo não tenho dinheiro para isso, serão sempre pobres." Cruzes!

Acima, eu apresentando Mr. Kyiosaki e Kim. Abaixo reparem no chão, à esquerda, o tabuleiro do jogo Cashflow, que ele inventou para ensinar como parar de correr atrás do dinheiro e fazer com que ele passe a trabalhar a nosso favor.

Às 18h30, começou o Café Literário com o jornalista Arthur Dapieve (direita), de O Globo, e o irlandês Joseph O´Neill - autores de Black music e Terras baixas, respectivamente. Este último recebeu elogios de Barack Obama, o que chamou atenção de todos para a obra. Mr. O´Neill, no entanto, evita posar de estrela. Disse que acha ótimo Obama ter gostado do livro, mas que "política e literatura não devem ser misturados". Tá certo!

Dapieve e O´Neill falaram sobre seus livros, sobre suas influências - Tintin para o primeiro e Joe Fante para o segundo - e sobre as cidades onde vivem, e que são os cenários de suas obras: Rio de Janeiro e Nova Iorque. Eu estava muito compenetrada, mas quem olhava de longe me contou depois que eu me balançava perigosamente na cadeira, sem perceber. Já pensou se ela vira para trás e eu caiu de pernas para o ar???
Comecei batendo um papinho com Mr. Robert Kyiosaki e sua esposa Kim na Sala dos Autores. Às 15h, começou a palestra dele no Auditório Euclides da Cunha, o maior dentro da Bienal. A platéia estava lotada de fãs e gente interessada em aprender a ficar rico. Algo que ele disse e repetiu: "Nunca diga não tenho dinheiro para isso, mas sim como posso ter dinheiro para isso? Se ficarem repetindo não tenho dinheiro para isso, serão sempre pobres." Cruzes!

Acima, eu apresentando Mr. Kyiosaki e Kim. Abaixo reparem no chão, à esquerda, o tabuleiro do jogo Cashflow, que ele inventou para ensinar como parar de correr atrás do dinheiro e fazer com que ele passe a trabalhar a nosso favor.
Abaixo, a platéia lotada - e interessada - no auditório Euclides da Cunha.

Às 18h30, começou o Café Literário com o jornalista Arthur Dapieve (direita), de O Globo, e o irlandês Joseph O´Neill - autores de Black music e Terras baixas, respectivamente. Este último recebeu elogios de Barack Obama, o que chamou atenção de todos para a obra. Mr. O´Neill, no entanto, evita posar de estrela. Disse que acha ótimo Obama ter gostado do livro, mas que "política e literatura não devem ser misturados". Tá certo!

Dapieve e O´Neill falaram sobre seus livros, sobre suas influências - Tintin para o primeiro e Joe Fante para o segundo - e sobre as cidades onde vivem, e que são os cenários de suas obras: Rio de Janeiro e Nova Iorque. Eu estava muito compenetrada, mas quem olhava de longe me contou depois que eu me balançava perigosamente na cadeira, sem perceber. Já pensou se ela vira para trás e eu caiu de pernas para o ar???
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Exposição José Olympio na Bienal
Nesta quarta-feira fui à Bienal passear, bisbilhotar as estantes, ler as orelhas, fuxicar os saldos. Ô, coisa boa!
A melhor surpresa, no entanto, foi a Exposição José Olyimpio - O editor e sua casa, montada dentro do pavilhão verde - o mesmo das grandes editoras. É um espaço enorme, lindamente decorado com projeto museográfico do bamba das capas de livro, Victor Burton.
Um painel narra a cronologia da vida do grande editor: nascido no interior de SP, foi para a capital aos 15 anos para trabalhar como livreiro na Livraria Garraux. Aos 28, compra uma biblioteca e abre a Livraria José Olympio Editora, inicialmente na Rua da Quitanda, Centro do Rio. Em 1934, a loja muda-se para a Rua do Ouvidor, onde fica até 1955.
Uma parede da exposição é estampada com uma imensa foto da fachada da livraria na Ouvidor. Me encanta ver jovens estudantes de escolas públicas amontoando-se em frente à foto, pedindo aos colegas que tirem fotos suas como se estivessem olhando as vitrines da José Olympio hoje.
Que mais? Inúmeras primeiras edições e edições antigas de Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Drummond, Manuel Bandeira e outros.
Um texto datilografado e marcado a caneta por Guimarães Rosa, que vem a ser um texto de marketing para ajudar a vender Grande Sertão Veredas - enfatizando que não se mencione nada sobre o fim do livro, para não estragar a surpresa dos leitores!!!
O poema José, de Drummond (E agora, José?...), datilografado pelo poeta e com um bilhete ao final: "Sossega, José. Não há de ser nada. A vida da Casa vai continuar." Um consolo ao amigo editor na época do Estado Novo, quando os negócios tiveram queda de 70%!
A Exposição José Olympio é um mundo dentro do mundo da Bienal. Valeria a pena visitar a feira nem que fosse só para ver a mostra. Ainda dá tempo. Até domingo. Abaixo, a fachada da livraria antigamente.
A melhor surpresa, no entanto, foi a Exposição José Olyimpio - O editor e sua casa, montada dentro do pavilhão verde - o mesmo das grandes editoras. É um espaço enorme, lindamente decorado com projeto museográfico do bamba das capas de livro, Victor Burton.
Um painel narra a cronologia da vida do grande editor: nascido no interior de SP, foi para a capital aos 15 anos para trabalhar como livreiro na Livraria Garraux. Aos 28, compra uma biblioteca e abre a Livraria José Olympio Editora, inicialmente na Rua da Quitanda, Centro do Rio. Em 1934, a loja muda-se para a Rua do Ouvidor, onde fica até 1955.
Uma parede da exposição é estampada com uma imensa foto da fachada da livraria na Ouvidor. Me encanta ver jovens estudantes de escolas públicas amontoando-se em frente à foto, pedindo aos colegas que tirem fotos suas como se estivessem olhando as vitrines da José Olympio hoje.
Que mais? Inúmeras primeiras edições e edições antigas de Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Drummond, Manuel Bandeira e outros.
Um texto datilografado e marcado a caneta por Guimarães Rosa, que vem a ser um texto de marketing para ajudar a vender Grande Sertão Veredas - enfatizando que não se mencione nada sobre o fim do livro, para não estragar a surpresa dos leitores!!!
O poema José, de Drummond (E agora, José?...), datilografado pelo poeta e com um bilhete ao final: "Sossega, José. Não há de ser nada. A vida da Casa vai continuar." Um consolo ao amigo editor na época do Estado Novo, quando os negócios tiveram queda de 70%!
A Exposição José Olympio é um mundo dentro do mundo da Bienal. Valeria a pena visitar a feira nem que fosse só para ver a mostra. Ainda dá tempo. Até domingo. Abaixo, a fachada da livraria antigamente.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O passado está encerrado
"Só existe o presente. Eu me amo por ter me conduzido através do passado até o presente."
Volta e meia pego o livro da Louise Hay e abro aleatoriamente. Sempre é válido relembrar certos trechos e descobrir outros, que antes passaram despercebidos - talvez porque eu não estivesse apta a enxergá-los.
Ontem, antes de dormir, li essa frase. Ela foi como uma seta direto no meu coração. Sim, o passado está encerrado. Graças a Deus! Graças a muito trabalho e esforço interno!
Quanto é importante deixarmos de ser assombrados pelo passado! Não falo do passado recente, mas daquele remoto, lá atrás, embaixo de todas as camadas. Quantos de nós podemos dizer que tivemos uma infância feliz?
Já ouvi dizer que as dificuldades fazem parte das "leis desse planeta" e que o modo de vida humano - pelo menos do jeito que a sociedade ocidental escolheu - tende à desarmonia e à doença. É horrível, mas se olharmos em volta...
Este fim de semana li entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado no Estado de S. Paulo onde ele diz que se deparou com uma comunidade indígena que não interfere no desenvolvimento das crianças, deixa-as livres. Ele queria fotografar um indiozinho que não parava quieto, pediu ajuda à mãe índia e ela simplesmente não sabia como atendê-lo.
Uma amiga recente, casada há 5 anos, me conta o que mais admira em seu companheiro: "Ele teve uma infância feliz... Não tem muitos grilos. É tão maduro emocionalmente, sabe dar limites às minhas frescuras. Sinto-me tão segura ao lado dele!"
Que felicidade! Mas creio que a maioria - a grande maioria de nós - não teve essa dádiva e precisa trabalhar para transformar o lixo em ouro.
A recompensa é viver livre no presente. O passado está encerrado.
Volta e meia pego o livro da Louise Hay e abro aleatoriamente. Sempre é válido relembrar certos trechos e descobrir outros, que antes passaram despercebidos - talvez porque eu não estivesse apta a enxergá-los.
Ontem, antes de dormir, li essa frase. Ela foi como uma seta direto no meu coração. Sim, o passado está encerrado. Graças a Deus! Graças a muito trabalho e esforço interno!
Quanto é importante deixarmos de ser assombrados pelo passado! Não falo do passado recente, mas daquele remoto, lá atrás, embaixo de todas as camadas. Quantos de nós podemos dizer que tivemos uma infância feliz?
Já ouvi dizer que as dificuldades fazem parte das "leis desse planeta" e que o modo de vida humano - pelo menos do jeito que a sociedade ocidental escolheu - tende à desarmonia e à doença. É horrível, mas se olharmos em volta...
Este fim de semana li entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado no Estado de S. Paulo onde ele diz que se deparou com uma comunidade indígena que não interfere no desenvolvimento das crianças, deixa-as livres. Ele queria fotografar um indiozinho que não parava quieto, pediu ajuda à mãe índia e ela simplesmente não sabia como atendê-lo.
Uma amiga recente, casada há 5 anos, me conta o que mais admira em seu companheiro: "Ele teve uma infância feliz... Não tem muitos grilos. É tão maduro emocionalmente, sabe dar limites às minhas frescuras. Sinto-me tão segura ao lado dele!"
Que felicidade! Mas creio que a maioria - a grande maioria de nós - não teve essa dádiva e precisa trabalhar para transformar o lixo em ouro.
A recompensa é viver livre no presente. O passado está encerrado.

domingo, 13 de setembro de 2009
Vai voltar!
Há épocas na vida em que a gente tem que investir - até mesmo dinheiro, se for o caso - sem ter a garantia de retorno, pelo menos no curto prazo. É difícil? Arriscado? Sim. Mas talvez seja a única chance de dar um salto, subir um degrau na escadaria da vida, contruir uma realidade diferente em vez de ficar no mesmo lugar andando em círculos.
Esta semana, tive a oportunidade de conversar com Thalita Rebouças, autora de livros infanto-juvenis que atingem uma faixa bem específica de público: meninas pré-adolescentes.
Em todas as Bienais - Rio ou SP -, Thalita encara diariamente uma fila de centenas de garotas ávidas por seu autógrafo, sempre acompanhado de um beijo de batom. Ela retoca os lábios a toda hora, tira fotos, abraça e beija as leitoras. Sabe que isso é parte do trabalho.
Em nossa conversa, ela me contou que o marido foi quem deu força para que, em 2001, desse um tempo na carreira de jornalista e se dedicasse a escrever - porque era o que mais amava de fazer desde criança. Desde então, já vendeu mais de 350 mil livros - muito para os padrões de qualquer país!
Enquanto conversávamos, Thalita me presenteou com broches com as imagens de seu rosto e as capas dos livros. No início, quando a editora ainda não sabia se daria certo, ela mesma desenbolsava suas economias e investia na produção de caderninhos de anotação, canetas e broches como material de marketing. Fazia e pensava: "Um dia, tudo isso vai voltar." Voltou mesmo.
Isso me faz acreditar que quando a gente ama o que faz e tem um plano, pode e deve investir nele de olhos fechados, mesmo que os outros nos chamem de loucos, porque vai voltar. Em dobro, em triplo, multiplicado! Thalita também foi chamada de louca e hoje é um fenômeno editorial.
Abaixo, a moça trabalhando.
Esta semana, tive a oportunidade de conversar com Thalita Rebouças, autora de livros infanto-juvenis que atingem uma faixa bem específica de público: meninas pré-adolescentes.
Em todas as Bienais - Rio ou SP -, Thalita encara diariamente uma fila de centenas de garotas ávidas por seu autógrafo, sempre acompanhado de um beijo de batom. Ela retoca os lábios a toda hora, tira fotos, abraça e beija as leitoras. Sabe que isso é parte do trabalho.
Em nossa conversa, ela me contou que o marido foi quem deu força para que, em 2001, desse um tempo na carreira de jornalista e se dedicasse a escrever - porque era o que mais amava de fazer desde criança. Desde então, já vendeu mais de 350 mil livros - muito para os padrões de qualquer país!
Enquanto conversávamos, Thalita me presenteou com broches com as imagens de seu rosto e as capas dos livros. No início, quando a editora ainda não sabia se daria certo, ela mesma desenbolsava suas economias e investia na produção de caderninhos de anotação, canetas e broches como material de marketing. Fazia e pensava: "Um dia, tudo isso vai voltar." Voltou mesmo.
Isso me faz acreditar que quando a gente ama o que faz e tem um plano, pode e deve investir nele de olhos fechados, mesmo que os outros nos chamem de loucos, porque vai voltar. Em dobro, em triplo, multiplicado! Thalita também foi chamada de louca e hoje é um fenômeno editorial.
Abaixo, a moça trabalhando.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Bienal do Livro 2009
A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro começa hoje e vai até 20 de setembro. É um evento muito importante, tanto quanto a FLIP, mas com feição diferente. Enquanto a primeira privilegia grandes nomes da literatura mundial, a segunda é mais comercial. Ou seja, na Bienal o foco são os livros e o mais importante é vendê-los.
Este ano, pela primeira vez, a Bienal será uma feira de negócios à semelhança da maior e mais imporatante feira de livros do mundo, a Feira de Frankfurt, em outubro. Agentes literários de todo o mundo estão vindo ao Brasil para o evento. Hoje e amanhã (quinta e sexta-feira) há uma série de reuniões marcadas entre esses agentes e os editores das variadas casas editoriais. A intenção desses encontros é intercambiar informações para vender livros entre si: estrangeiros querem publicar brasileiros lá fora e vice-versa.
É claro que, nesse jogo, tem mais chances quem é best seller ou tem potencial para ser. O mercado editorial, nas últimas décadas, tornou-se cada vez mais focado em lucro. Todos estão sempre em busca de um novo A cabana, Código da Vinci, Marley & Eu. A literatura genuína ainda tem seu lugar, mas é mais fácil para quem já está estabelecido. Para quem está chegando agora, é difícil...
Mas existe a internet, espaço democráticíssimo. Hoje, está na capa do jornal Extra: Paulo Coelho libera seus livros - inclusive três romances inéditos - para download gratuito na internet. Basta acessar o blog do mago e baixar. Paulo é esperto e sabe que estamos vivendo uma mudança de paradigma, do livro impresso para os leitores eletrônicos. No Brasil a coisa anda mais devagar, mas nos EUA caminha a passos largos.
Tudo isso para compartilhar com vocês esse momento especial que estou vivendo, dando meus primeiros passos como agente literária, sendo conduzida por gente generosa que está me ensinando e abrindo os caminhos. Obrigada!
Manterei vocês informados das novidades. Abraços e beijos.
Este ano, pela primeira vez, a Bienal será uma feira de negócios à semelhança da maior e mais imporatante feira de livros do mundo, a Feira de Frankfurt, em outubro. Agentes literários de todo o mundo estão vindo ao Brasil para o evento. Hoje e amanhã (quinta e sexta-feira) há uma série de reuniões marcadas entre esses agentes e os editores das variadas casas editoriais. A intenção desses encontros é intercambiar informações para vender livros entre si: estrangeiros querem publicar brasileiros lá fora e vice-versa.
É claro que, nesse jogo, tem mais chances quem é best seller ou tem potencial para ser. O mercado editorial, nas últimas décadas, tornou-se cada vez mais focado em lucro. Todos estão sempre em busca de um novo A cabana, Código da Vinci, Marley & Eu. A literatura genuína ainda tem seu lugar, mas é mais fácil para quem já está estabelecido. Para quem está chegando agora, é difícil...
Mas existe a internet, espaço democráticíssimo. Hoje, está na capa do jornal Extra: Paulo Coelho libera seus livros - inclusive três romances inéditos - para download gratuito na internet. Basta acessar o blog do mago e baixar. Paulo é esperto e sabe que estamos vivendo uma mudança de paradigma, do livro impresso para os leitores eletrônicos. No Brasil a coisa anda mais devagar, mas nos EUA caminha a passos largos.
Tudo isso para compartilhar com vocês esse momento especial que estou vivendo, dando meus primeiros passos como agente literária, sendo conduzida por gente generosa que está me ensinando e abrindo os caminhos. Obrigada!
Manterei vocês informados das novidades. Abraços e beijos.

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