Atualmente, todos os amigos que vivem em outras cidades ou países estão preocupados: como tem passado esses dias? Você e sua família estão em segurança? Trato de tranquilizá-los, pois moro no pedaço privilegiado da cidade, a Zona Sul, onde a violência respinga de vez em quando, mas nada parecido com o que acontece atualmente nas comunidades do Complexo do Alemão.
Sobre o estado atual de coisas, reproduzo dados impressionantes publicados em reportagem na Folha de S. Paulo domingo passado:
Os dados são de pesquisa do economista e professor do Ibmec-RJ, Sérgio Ferreira Guimarães.
Quem entende um mínimo de Economia sabe que o dinheiro tem leis próprias. Ele não obedece ao nosso querer, do contrário, não existiria pobreza no mundo. Aonde vai parar essa economia das drogas? Existe uma oferta, existe um mercado. É essa realidade que precisa ser enxergada, para que medidas realmente efetivas possam ser tomadas, de acordo com a realidade.

Sobre o estado atual de coisas, reproduzo dados impressionantes publicados em reportagem na Folha de S. Paulo domingo passado:
- O tráfico emprega na cidade do Rio de Janeiro cerca de 16 mil pessoas, ou seja, gera tantos empregos quando a Petrobrás na capital Fluminense.
- O faturamento desse comércio é da ordem de R$ 633 milhões por ano - o mesmo que o setor têxtil no Estado.
- Mais de 100 toneladas de drogas são vendidas por ano, o que equivale a cinco vezes mais do que o total de apreensões anuais feitas pela Polícia Federal em todo o país.
- O Complexo do Alemão representa a principal fonte de renda do mercado de drogas hoje no Rio, com faturamento anual de R$ 8 milhões.
- O Governo Estadual gastou com segurança, ano passado, R$ 4,096 bilhões e calcula precisar de mais R$ 4 bilhões para estender o projeto das UPPS de 13 para 40 comunidades existentes no Rio, nos próximos anos.
Os dados são de pesquisa do economista e professor do Ibmec-RJ, Sérgio Ferreira Guimarães.
Quem entende um mínimo de Economia sabe que o dinheiro tem leis próprias. Ele não obedece ao nosso querer, do contrário, não existiria pobreza no mundo. Aonde vai parar essa economia das drogas? Existe uma oferta, existe um mercado. É essa realidade que precisa ser enxergada, para que medidas realmente efetivas possam ser tomadas, de acordo com a realidade.
