Barcelona é uma cidade vibrante, alegre, cujo centro está sempre cheio de gente a qualquer hora do dia e da noite. É uma cidade turística como o Rio de Janeiro e por isso não pára.
Cheguei num domingo à tarde; céu nublado e frio. Havia feito reserva num hostel bem localizado, ao lado da rambla principal, mas na última hora consegui hospedagem no apartamento de amigos de amigos. Vazio, só eu lá.
Prédio antigo, portaria sombria, paredes descascadas. A maioria dos edifícios em Barcelona data do início do século XX, todos meio que imitando ou inspirados na arquitetura de Gaudí: flores, rococós etc. Alguns são restaurados e bem iluminados, mas não era esse o caso do que eu estava hospedada. Pelo contrário, a portaria me lembrava o filme "O inquilino", de Roman Polansky. Não preciso dizer (escrever) mais nada, né?
Meus novos amigos, proprietários do apartamento, formam um casal já na faixa dos 60, um atropelando a fala do outro. Anos de convivência dão nisso. Muito simpáticos, me mostraram toda a casa e depois me convidaram a ir com eles a uma festinha de aniversário, a três quadras dali. Gostei. Chegar numa cidade onde nunca pus os pés antes e ser convidada para uma festa é um bom começo.
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