Sir Paul chegou àquele ponto da trajetória em que virou meio santo. Apesar de toda a sua História, de todas as realizações, de todo o talento e toda a ovação do público, esse homem mantém a humildade, a delicadeza e a doação características de um sêr elevado.
A cortesia dele para com o público era tocante: falou em português o tempo inteiro, agradeceu à equipe que realizou o show, à banda e ao público: "And now, we (ele e a banda) would like to thank you, and you, and you..." E apontava a platéia.
Eu me emocionei quando ele se sentou ao piano e tocou e cantou sozinho Let it be. Porque Mr. Paul, como todos nós, passou maus bocados na vida: perdeu a amada esposa Linda cedo, de câncer; casou-se com aquela modelo maluca, sem uma perna, que todo mundo pensou que era gente boa, mas que meteu-lhe um processo na justiça e quis levar-lhe um pedaço dos bens. As notícias escandalosas foram a festa dos paparazzi e tablóides de fofocas no mundo inteiro durante muito tempo.
Acho que ele, sabiamente, deixou tudo isso ir, tudo isso ser. Let it be. Por isso conseguiu manter a atitude amorosa e de doação para com as pessoas.
Vida longa! a Mr. Paul McCartney, o artista mais gentil e amoroso que tive a oportunidade de conhecer nos últimos anos. Abaixo, um dos clímax do show de domingo: Live and let die.
6 comentários:
Você tem toda a razão, Valéria! Ele é um lord e continua lindo! Beijão e agradeço por compartilhar o vídeo.
Valéria
Vou mostrar pro meu amigo Daniel do blog. Ele é fã de Paul.
Eu gostei do que disse.
Era assim mesmo que o via. Mas não tinha tanta certeza.
Pena que não vi a reportagem.
com carinho MOnica
Ele realmente é um doce!
Val, passei por aqui para dar um beijo de agradecimento. Acabei de ler Paula de Isabel Allende, sua belíssima indicação. Fiquei do avêsso. Muito bonito. beijocas,
Valéria,
Sou fã dos Beatles, apesar de só me ter despertado o interesse em sua música quando a banda estava terminando.
Sempre me identifiquei mais com John Lennon do que com Paul McCartney, embora reconheça no segundo, uma qualidade melódica exepcional utilizada, infelizmente, algumas vezes, para embalar letras melosas e cheias de clichês.
De qualquer forma, é um craque.
Falou tudo, Valéria! O Show de Paul foi o máximo! Mesmo porque..... EU ESTAVA LÁ!!!!! YEEEHHH!!!!!
A gente se fala na FLIP!
Até lá!
Beijos!
André.
Hahaha!... É o André meu leitor da FLIP! Que sorte a sua, André! Adoraria ter visto ao vivo e a cores também!
Ok, nos vemos na FLIP! Beijos, obrigada!
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