quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Reflexão

Enquanto meditava, no dia do meu aniversário, desfilaram diante dos meus olhos, na minha mente, as minhas amigas. Formam um grupo de mulheres corajosas, de grande valor, que não desanimam diante das dificuldades e conduzem suas vidas para o crescimento. Do jeito que for.

Elas surgiram como consequência de uma reflexão ainda sobre o tema: como fazemos as nossas escolhas? Acho que todo mundo se defronta com essa questão diante de situações ou pessoas que poderiam evoluir de forma harmoniosa, mas, ao contrário, involuem. Será que lhes foi dada a chance de escolher? Poderia ser diferente?

Uns afirmam que, por mais miserável que seja a vida de algúem, sempre haverá boas oportunidades a ser aproveitadas. Basta dizer "sim" a elas e seguir adiante. Mas por que alguns dizem "não"? Uma criança nascida na rua, filha de uma adolescente que cheira cola, tem as mesmas oportunidades de dizer "sim" que outra nascida na classe abastada? Uma pessoa cuja vida se transformou num desastre poderia ter escolhido outro caminho? Alguém, uma vez, argumentou comigo: "se ele tivesse escolha, não chegaria aonde chegou. É muito ruim. Ninguém escolheria isso. Cada um faz o que pode..."

Não sei. Mas desconfio que a qualidade de Amor que a gente recebe quando criança é que determina as nossas escolhas.



5 comentários:

Claudia Pimenta disse...

oi valéria! pois é, parece mesmo que somos fruto de amor... e escolhas! bjs, querida!

Babi Mello disse...

Todas essas suas dúvidas, são também as minhas e sobre o amor concordo com vc. Ele nos move, nos impulsiona.

Denise Egito disse...

Acho que o filho da garota que cheira cola vai ser bem mais difícil do que aquele que nasce de uma família abastada sim. Eu não tenho dúvidas sobre isso. Mas milagres acontecem: uma linda menina negra que morava na favela encantou um gringo rico e com título de nobreza: casaram-se e foram para o país dele. Virou notícia, claro, porque são casos raros.
Beijos

Anônimo disse...

Eu acho que o amor e afeto que recebemos como criança afetam e muito nossas escolhas ao longo da vida. Mas também acho que, quando percebemos que podemos ser diferentes, existem maneiras de trabalhar aquilo que ficou faltando. Pode não suprir, mas acredito que conforte e nos dê a oportunidade de ter uma vida melhor! Beijoca!!!

Heloísa Sérvulo da Cunha disse...

Valéria,
Também penso muito nesse assunto.
Acho que há muita coisa envolvida na questão e a qualidade do amor deve ser uma. Até a genética tem sua importância. Por que algumas pessoas enfrentam grandes dificuldades com força, e outras se abalam e se deprimem com facilidade?
Beijos