Vinte anos, trinta anos!... Mas o que é o tempo?
- Vavá, lembra aquela viagem a Visconde de Mauá, quando furou o pneu na estrada à noite?
- Lembro...
- Foi horrível!...
- Foi!... Mas ali, eu vi uma coisa que nunca mais vi, e que nunca mais esqueci...
Ana não me deixou completar a frase.
- Os vaga-lumes!
Batemos nossas mãos no ar, clap!
A força da lembrança iluminou a cena:
Estrada de terra, pneu furado, motorista esbravejando.
De repente alguém fala, "Olha!..."
Na densa floresta acima de nós, centenas, milhares de vaga-lumes piscavam suas luzinhas quebrando com delicadeza a escuridão. A beleza nos obrigou a parar, esquecer o pneu furado, a fome, a vontade de chegar...
A constatação da amizade e de que o tempo é nada.
5 comentários:
Valéria
Eu também tenho lembranças muito boa do vaga lume.
Quando íamos pra fazenda Guariroba em araxa nao tinha luz e entao a gente cantava assim.
vaga lume tem tem
sua mae ta qui seu pai também
e eles vinham e acendiam as luzinhas lindamente.
Nunca mais brinquei de vaga lume.
vou ver se no rancho da minha irmã Elisa tem
Que boa lembrança teve!
com carinho Monica
Que legal, Mônica. Eu pego vaga-lume na mão, para ele acender dentro da minha mão. É lindo!
Muitos beijos,
Tenha um belo domingo
com amizade e carinhod e Monica
valeria
com amizade e carinho Monica feliz Páscoa
Valéria
Bela postagem!
"A constatação da amizade e de que o tempo é nada."
Vim conhecer seu espaço através de uma amiga em comum, a Maria Mello, e prometo que virei mais e mais conhecer melhor seu trabalho, que numa primeira visita me agradou bastante!
Se puder visitar e conhecer a proposta do http://projetandopessoas.blogspot.com// ficarei feliz com a reciprocidade!
bj Sandra
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