"Desde a infância, Blixen conviveu com a dor", diz a reportagem no caderno Ela de O globo de sábado, sobre o jubileu de 125 anos da escritora dinamarquesa Karen Blixen (1885-1962), comemorado em 2010.
O texto traz mais algumas informações além daquelas que sabemos, principalmente, através do filme Entre dois amores (Out of Africa, 1985), no qual Meryl Streep interpreta Karen no período em que foi proprietária de uma fazenda na África. Desde a emigração com o marido - barão corrupto e mulherengo que lhe passou sífilis - até o regresso à Dinamarca após a falência.
No meio tempo, ela vive um caso de amor pra lá de moderno com Denys, aviador aventureiro vivido por Robert Redford: não existe compromisso e os grandes momentos são aqui e agora.
A dor - ou as dores, melhor dizer - vêm do fato de o pai ter se suicidado, a sífilis ter lhe subtraído a qualidade de vida e Denys ter morrido em um acidente aéreo, entre outras.
Mas, mesmo no fim, diz a matéria: "Ela alimentava-se com ostras e champanhe, como para confirmar para si mesma que a coragem e o entusiasmo pela vida são mais importantes que tudo".
A arte de manter a peteca no ar... Vamos aprender com Karen Blixen.
Abaixo a escritora, feliz, em sua fazenda na África.
9 comentários:
Não assisti o filme, deve ser ótimo. Gosto muito das Sete Narrativas Góticas.
Valéria ter entusiasmo com a vida é mais facil, mas coragem nem sempre. Vc não acha? Nem todas são como Blixen que foi uma mulher de muita fibra para o tempo dela. O próprio caso amoroso que teve com o aviador demonstra essa coragem e esse entusiasmo com a vida.
Vou rever o filme é lindo.
Tem filme que deixa a gente com vontade de ver novamente. Este é um deles.
Com carinho Monica
Bom, duas frases que me fizeram pensar hoje:
"Eu quero é botar meu bloco na rua"
e
"A peteca no ar"
Bem, também não assisti ao filme, mas fiquei entusiasmada para assistir: anotado. A arte de não deixar a peteca cair pode cansar, mas também pode virar uma dança! E dançar é bom, sempre...
Abraços, grata pela visita à Casa da Imaginação roxinha! rs
Val,
Também fiquei com muita vontade de rever o filme, faz muito tempo que o vi,me lembrava mais vagamente da história...
Confesso a vc que manter "a peteca no ar" é um exercício pra poucos, mas vale à pena..se vale!!!
Opa!
No ar é bom, mas cansa e não é sinônimo de bem-estar ou felicidade.
**Cá entre nós, tiraram o hífen do bem-estar?rs.
Zé, não podes prescindir do conhecimento.
Enfim,
Peteca no ar ou não...o importante é manter a fé e equilíbrio.
É, "manter a peteca no ar" é uma prova de resiliência.
Õ menina, tenho suado a camisa para manter a peteca no ar! Salve Karen Blizen e vc lindinha, que nos trouxe ela pra perto!
Postar um comentário