Quarta-feira voltei ao Amor Singelo. Havia menos gente e a energia estava, digamos assim, mais calma. Seria por causa do tema?
Segundo o astrólogo e terapeuta Sergio Seixas, neste encontro, após discutirem durante meses as mazelas que afastam as pessoas do amor, eles falariam sobre as benesses - e os desafios - de quem encontra o verdadeiro amor. O título, a propósito, era: As doze jóias do amor, no sentido de que quem conquista cada etapa dessa jornada ganha uma jóia muito preciosa.
De tudo o que foi dito, o que mais me marcou foi o relato da esposa do Sérgio, a terapeuta Lygia, que coordena o grupo junto com ele. Ela contou:
"No sítio onde moramos em Petrópolis, temos quatro cães da raça Golden Retriever. Nós os amamos muito, são parte da nossa família. A primeira deles, a matriarca Branda que deu origem aos outros, morreu há cerca de dois anos. Foi uma dor enorme! Muito choro e sofrimento. Na mesma época, minha cunhada perguntou se nós não gostaríamos de acolher a sua Golden, que morava sozinha em seu sítio em Correias e andava muito tristonha. Meu primeiro impulso foi dizer não. Como assim? Mal a Branda se foi e já querem logo ocupar o lugar dela? Não é possível! Mas após refletir, percebi que em vez de me fechar no meu sofrimento, eu devia deixar o amor transbordar. Porque senão, deixaria de ser amor. Recebemos a Kiki em nossa casa e ela suavemente ocupou o seu lugar. Já nos deu uma linda ninhada. Ela nos faz muito feliz!"
Eu sempre achei que após cada amor partido é preciso um tempo para se recuperar, colar os cacos, e então partir para outra. Já critiquei pessoas que fazem trocas repentinas de companheiro sem dar tempo ao luto. Pela primeira vez enxerguei a questão sob um prisma diferente. É... Pode ser.
E vocês, o que acham?
7 comentários:
Quanto a "substituir" gente... não sei. Mas amor de cachorro, nada como outro em seguida.
acho sempre complexo envolver idas e vindas de amores; não há regras nem prazos a serem definidos, apenas passos e escolhas.
bjocas e parabéns pelo livro. como faço para comprar um exemplar?
Eu acho que não tem essa de "tempo para o luto"; como bem disse o Pablo, não há regras nem prazos a serem definidos.
As coisas acontecem naturalmente e devemos deixar o AMOR falar mais alto.
"Só um novo amor, pode a saudade apagar" (Tom/Newton Mendonça)
Sobre trocas repentinas não consigo entender ainda, eu sei um pouco sobre isso.
Agora penso que devemos deixar sim o amor transbordar, mas tranbordar por nos mesmos acima de tudo e só assim estaremos abertos para o outro.
Estou nessa fase onde pensar em minha felicidade é o primeiro passo e seguir meu curso e ser feliz.
bj!
Gostei muito do texto, linda a cadela, amo cachorros e a minha esta prenha, terá os filhotes em 10 dias, ansiedade.
bj!
Mas ela é linda. Até eu a queria para mim. Lá em casa temos duas. Elas são lindas e latem bem forte.
Com carinho Monica
Boa tarde,
Pablo foi muito feliz no comentário.
Pois é, pode ser...
Engraçado, procurando um coisa encontrei outra, de repente abri o seu blog. Estou vivendo este momento, o término de um relacionamento. Só sei que o que estou sentindo não dá para abraçar ainda um novo amor...doi,doi,doi.
Marcia Iritz
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