Tomo a liberdade de reproduzir - só dessa vez, juro! - a série Começos inesquecíveis, do blog de literatura Todo Prosa, do jornalista Sérgio Rodrigues, linkado aqui. Faço-o para compartilhar com vocês o início do livro Nos penhascos de mármore (1939), do escritor alemão Ernest Jünger (CosacNaify).
"Todos conheceis a profunda melancolia que nos acerca, ao recordarmos tempos felizes. Eles são irrevogáveis, e deles somos cruelmente separados por uma distância maior que todas as distâncias juntas. Quando tornam a brilhar, as imagens do passado revelam-se ainda mais atraentes: lembramo-nos delas como do corpo da amada que morreu, que descansa nas profundezas da terra e, à semelhança de uma miragem, nos faz estremecer num esplendor mais alto e mais puro. De novo e sempre, em nossos sonhos ardentes, tateamos à sua procura, em cada pormenor e em cada ruga. Tudo se passa como se não tivéssemos enchido até a borda a medida da vida e do amor. E, no entanto, nenhum arrependimento traz de volta o que se perdeu. Ah, que este sentimento se torne uma lição a cada momento de felicidade!"
Tratemos, pois, de encher até a borda a medida da vida e do amor, a cada momento, não apenas os de felicidade, mas todos os momentos! Isso, sim, é estar vivo!
8 comentários:
tin-tin! rs
É mesmo, porque será que sempre lembramos do passado como se ele sempre fosse bem melhor que o presente, sendo que este presente um dia será o passado que acharemos o melhor?
Somos estranhos!!
REgar a vida é muito importante, regar porque assim continuamos vivos.
Bj!
E eu proponho que ultrapassemos a borda!
Beijos!
Valéria,
Encher até a borda, acho que seria dar sempre o máximo de si, viver com intensidade, procurar sempre fazer o melhor. Assim, dificilmente haverá lugar para o arrependimento.
Beijos
Valéria tem selinho te esperando no meu blog.
lindo, lindo, lindo!!
isso msm, até a borda!
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